terça-feira, 27 de julho de 2010

Em Memória de...


Em Memória de...

Eu sei que você não está mais aqui,
Mas ainda sinto a sua presença,
Em cada cômodo da casa,
Em cada música que crio,
A cada vez que choro,
E a cada vez que sorrio,
É tão estranho...
Você sempre esteve presente,
E de repente não te vejo mais,
Não concretamente,
Mas ainda te sinto de forma abstrata,
É tão estranho...
Mas você ainda tem forças,
Para manter o meu desejo de vida,
A cada buraco em que caio,
Você transmite forças,
Para me puxar de volta
E então me sinto deprimido,
Por não ter feito o mesmo enquanto pude,
Por mais que tenha considerado muito,
Hoje vejo que foi pouco,
Se houvesse uma máquina do tempo,
Voltaria e mudaria cada atitude precipitada,
Mas tempo não volta e sinto isso,
Colho as minhas últimas forças,
De cada minuto que lembro você,
Sem ter dado o último adeus,
Dedico então estas mal formadas linhas a você...

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