segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lembranças


Lembranças

Conto cada minuto que se passa
Como o último suspiro da vida
Como se houvesse alegrias não vividas
Como se em tudo devesse existir graça

Pois o tempo não perdoa as marcas
As cicatrizes e feridas mantêm-se intensas
E ao final da vida a maior recompensa
É se conformar que o peito se encharca

De alegrias e tristezas infinitas
Viajo no tempo e me sinto criança
Lembro de estrofes que me foram ditas

O tempo não para e a vida avança
Mas meu peito tem fôlego e ainda grita
E a vida termina feita de lembranças


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