sexta-feira, 4 de junho de 2010

Poema


Poema

Se você se deita e fecha os olhos,
O tempo para e admira cada pulso,
Cada lento movimento em seus olhos,
Faz com que a correnteza mova o curso.

Se você se levanta e dá suspiros,
O dia acorda pra poder te ver,
À noite a lua fortalece o brilho,
E o mundo gira em torno de você.

Você drena todo o oceano meu,
E deságua em versos tolos que crio,
Enquanto luto para te alcançar,
Você se afasta mais do meu navio,

Enfrento chuvas e trovões,
Para ancorar em sua ilha,
Que entre pedras e vulcões,
O meu coração resfria.

E se no encontro dessas almas,
Que sozinhas vagam em meio à multidão,
Vem a brisa livre e calma,
A favor da nossa união,

Sei que não haverá tempo perdido,
Se estivermos dispostos a lutar,
E viveremos nesse abrigo,
Debaixo das ondas do mar.

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