sexta-feira, 7 de maio de 2010

Meu Crime


Meu Crime

Meu crime, inconfessável desejo,
Deposto na boca que beijo,
Faz-me réu perante o tribunal do amor,
Condenado ao doce exílio em seus lábios,
Prisão perpétua em seu perfume de flor,
Detenção em seus cabelos mágicos.

É uma paixão sem antecedentes,
Que aconteceu assim inocente,
Transformando-se em crime passional,
Doloso ou culposo, ou talvez os dois,
Sem Habeas Corpus, sem condicional,
Sem vestígios e sem conclusões,

O meu crime é o amor que prendi pra você...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
Tweet