sábado, 30 de junho de 2012

Bagunça da Alma

Bagunça da Alma

Não sei quem virá ler isto
Mas preciso me reencontrar
Estou abarrotado de ideias desconexas
Como roupas jogadas pelo chão
Possuindo pouco ou nenhum padrão

Meu velho guarda-roupa de ideias
Precisa de novas cores, novas palavras
De forma que seja apenas o necessário
Detesto o consumismo em excesso
Já que as palavras são o meu vício
E quanto mais tenho, mais desejo
Ah! como eu detesto essa parte do meu ser...

 Preciso me reencontrar
E sufocar essa carcaça que me sufoca por fora
Não entendo de poesia, tampouco de arte
E assim as roupas se amontoam
Em cada peça um fragmento de vida
Não preciso de cabides
Não quero organização
Prefiro ser livre e voar no pensamento
Atingir outros planetas e descobrir o que me aguarda lá

Não sei que voz me deixa assim
Apenas sei que preciso ser
Pois isso me motiva para dar passos adiante
Fazendo com que a vida possua um sentido a mim



 

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